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A cada minuto que passa, são vendidas cerca de 1 milhão de bebidas em
garrafas de plásticov, pesquisou a Sara. Está na cara, o plástico está a dominar
o Mundo, concluiu o Rodrigo. Comigo, a solução é acabar com ele. Reduzi-lo
ao máximo. Reutilizá-lo. Reciclá-lo. Recusá-lo. E, agora, fala o André: pois é,
sem dúvida que o plástico é prático e durável. Mas muito desagradável e
prejudicial para a Natureza, precisamente porque nunca desaparece, apenas
se decompõe lentamente em partÃculas cada vez mais pequenas.
E os peixes comem-nas e nós, humanos, que poluÃmos o mar, acabamos por
comer plástico à refeição, descobriu o Simão. Se “todo o plástico está
contaminado e liberta resÃduos tóxicosâ€vi, a nossa saúde ficará inevitavelmente
em risco. E quem não gosta de um bom petisco? Comer o lingueirão que vive
junto das pradarias marinhas? Os golfinhos voltaram ao estuário do Sado,
depois de os pescadores perceberem que não podem deixar as embalagens de
sal fino na areia, observou a Andreia. Ela que pesquisou na net e encontrou o
projeto português Ocean Alivevii, liderado pela bióloga Raquel Gaspar. Uma
brisa de esperança neste mar de desgraças. Mas que graça, parece que as
larvas da traça de cera e da farinha gostam de devorar plásticos,
transformando-os em adubo. E descobriu-se um micróbioviii que reduz o tempo
de decomposição do plástico, estimado em centenas de anos, para apenas
alguns dias.
Sabias que o jovem ambientalista Boyan Slat estuda o problema da
desplastificação dos oceanos, desde os seus 16 anos de idade? Ele, também,
desenvolveu um projeto chamado The Ocean Cleanupix. O seu objetivo é
conseguir libertar os oceanos dos milhões de toneladas de plástico que flutuam
na água levados pelas correntes e os ventos, formando uma espécie de ilhas
flutuantes, que são apenas, imaginem, a “ponta do icebergâ€x, esclareceu a Ãris.
Tu ris?! Mas, eu fico impressionado com o tamanho destas “ilhasâ€, confessou o
Bruno Rilhas, que leu uma notÃcia no jornal. Em Portugal e em todo o mundo,
as pessoas estão cada vez mais informadas sobre este grave problema
ambiental. E vão à luta! Um mar de gente percorre frequentemente a orla
marÃtima para aà apanhar toda a espécie de objetos em plástico. Alguns estão Ã
deriva no mar desde 1950. Inventa tu uma solução, Pedro João. Vivemos
rodeados de muitos tipos de plástico, obtidos a partir de derivados do petróleo.
Eles estão nos teus ténis, na tua mochila, na tua escova de dentes, na tua
embalagem de leite. Milhões de palhinhas são usadas diariamente, assim
como outros tantos plásticos descartáveis. Usados apenas uma única vez,
grande parte deles acaba no lixo comum, contaminando os solos e o ar.
Contudo, a maior lixeira continua a ser… o mar! Toca a “desplastificarâ€!
Escolhe lá Elidar, planeta ou plástico? Queremos um planeta saudável,
absolutamente “desplastificadoâ€, gritou o Ricardo. E, em coro, todo o grupo
assumiu a sua escolha. Assim sendo, o nosso compromisso ecológico na
escola e em casa é reduzir o plástico. Fantástico, vamos fazer a diferença. Já
conseguimos que fosse proibida a venda de sumos com palhinha no bar da
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Desafio “Planeta ou Plástico?†– National Geographic 2019
Escola Básica do Alto dos Moinhos, Terrugem, Sintra