A nossa mascote, o Terruginha, nasceu no século passado, precisamente há dezassete anos. A professora Maria José Pratas desenhou então esse miúdo franzino, perninhas de canivete, t-shirt às riscas, cabelo despenteado. Assim permaneceu intocável até 2007, ano em que o aluno Tiago Xavier, na altura com cerca de 12 anos de idade, decidiu dar-lhe uma nova vida. A pedido da professora Sérgia Monteiro redesenhou o Terruginha numa atitude mais dinâmica. E, durante os quatro anos que se seguiram, o Tiago animou a nossa mascote: o Terruginha é aviador, pintor, estudante, pensador, jogador de futebol, astronauta, leitor, médico….

Entretanto, em 2005, outro aluno do Curso de Pré-impressão, Ângelo Severino, criou o primeiro logotipo de Agrupamento Alto dos Moinhos: um desenho de letras que sobem e descem, criando a sugestão de um cabeço, no qual se destacam dois moinhos com as suas velas rodopiando. Tal e qual como dantes nestas terras saloias, onde se moía a farinha sob a força das pesadas mós de pedra acionadas por uma fonte de energia eólica, limpa e renovável: o vento. Trata-se de uma lamentável perda ecológica originada por um antigo decreto-lei que parou para sempre este engenho mecânico, substituindo-o pela moagem obrigatoriamente elétrica. Contudo, os ventos, entre os quais a famosa nortada primaveril, ainda hoje, continuam a soprar…

Este logotipo “Severino” foi usado no Agrupamento durante cinco anos. Chegámos assim a 2011, ano em que o professor Manuel Liquito associou o desenho dos dois moinhos do Ângelo a uma nova imagem baseada num conjunto linear de letras.

Em 2012, a professora Sandra Hormigo criou uma versão colorida do Terruginha, com outro penteado, outro sorriso, mochila às costas, junto a outro moinho de vento, mais redondinho do que os outros dois anteriores. Três anos depois, este moinho “Hormigo” passou a fazer parte de uma nova versão do logotipo do Agrupamento criada pelo professor Liquito.

Na verdade, desde 2005 que o professor Liquito tem sido o responsável pela evolução do design gráfico do Agrupamento, não abandonando os dois pontos de partida da nossa simbologia: os moinhos de vento e a nossa mascote, o Terruginha.